Israel impede brasileira detida de contatar família, diz diplomata
A cineasta brasileira Iara Lee, que estava a bordo de um dos barcos com ajuda humanitária atacados por Israel na segunda-feira, está sendo proibida pelas autoridades israelenses de contatar sua família, disse à BBC Brasil um diplomata brasileiro que esteve com ela.
Iara está dividindo uma cela na prisão Ela, da cidade de Beersheva, com outra ativista detida durante a ação israelense.
Cerca de 50 dos quase 500 ativistas levados à prisão de Beersheva já haviam sido deportados na tarde desta terça-feira, após aceitarem a deportação voluntária oferecida pelas autoridades israelenses.
O diplomata brasileiro, que visitou Iara Lee nesta terça-feira, disse que, logo após o encontro, as autoridades israelenses decidiram suspender a comunicação dos detidos com qualquer pessoa de fora do presídio - incluindo diplomatas e familiares.
Segundo o Itamaraty, as autoridades israelenses têm proposto a libertação apenas daqueles que assinarem um termo admitindo terem entrado ilegalmente em Israel.
Mas, de acordo com a fonte diplomática, a cineasta brasileira optou por não assinar o termo, com o argumento de que teria sido presa em águas internacionais.
O secretário-geral da Otan (Organização dos Países do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, pediu nesta terça-feira a liberação imediata dos mais de 600 ativistas que permanecem presos em Israel após o ataque a seis navios com ajuda humanitária que seguia para a Faixa de Gaza. BBC Brasil -
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