‘SERVIDORES FANTASMAS’ CONFESSAM ENVOLVIMENTO NO ESQUEMA DE DEPUTADO DA ASSEMBLEIA BAIANO
A Polícia Federal divulgou, em uma coletiva realizada na tarde desta terça-feira (3), mais informações da “Operação Detalhes”, deflagrada na manhã desta terça-feira (3), que investiga um esquema de desvio de recursos públicos por meio de assessores parlamentares “fantasmas” do deputado Roberto Carlos Almeida Leal (PDT) na Assembleia Legislativa da Bahia. Segundo o superintendente regional da Polícia Federal em exercício, Daniel Veras, as investigações começaram a partir de um relatório emitido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), enviado à Polícia Federal, no qual foram identificadas movimentações finaceiras atípicas realizadas por familiares do deputado no período de 2008 a 2010. Na coletiva, a PF informou que oito “funcionários fantasmas”, todos da cidade de Juazeiro, participavam do esquema. Seis deles já foram ouvidos pela polícia e confessaram participação na ação. Em depoimento, um dos “funcionários fantasma” informou à polícia que nunca chegou a trabalhar na Assembleia Legilativa. Ainda de acordo com a PF, o esquema funcionava através de depósitos dos salários dos supostos servidores, no valor de R$ 3 a R$ 8 mil, que eram sacados por terceiros e mais uma vez depositados nas contas do filho e da mulher do deputado Roberto Carlos Almeida. Os suspeitos ouvidos serão indiciados por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. A Polícia Federal informou ainda que o deputado não foi localizado até o momento. Informações do G1
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