Terminou na quarta-feira (26), a greve dos bancários que durou nove dias . Em assembleia, funcionários aprovaram a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que reajustou os salarios em 7,5%. Nesta quinta feira (27), os clientes já encontraram as agências funcionando normalmente.
Pela proposta da Fenaban, as cláusulas econômicas ficaram assim: piso de R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real); auxílio-refeição de R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia) – ganho de 8,5%; cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação de R$ 367,90 (aumento de 8,5%). Segundo o Sindicato dos Bancários do ABC, a parte fixa da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o teto do adicional subiriam 10% (aumento real de 4,37%). Assim, os R$ 1.400 fixos da regra básica chegariam a R$ 1.540. E o teto do adicional de R$ 2.800 para R$ 3.080. A primeira parcela da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até o dia 1º de março. Vale lembrar que a categoria reivindicava índice de aumento de 10,25% (somadas reposição da inflação mais reajuste real de 5%). A nova proposta apresenta avanços. Na última rodada de negociação antes da greve, dia 4, os bancos ofereceram reajuste de 6%, aumento real de 0,58% para salários e demais verbas.
Na Bahia, o Sindicato dos Bancários informou que a categoria ligada ao Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não aceitaram a proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de 7,5% de reajuste do piso inicial. Uma nova reunião está marcada para às 18h30 desta quinta-feira (27), em Salvador, com o objetivo de discutir o andamento da paralisação dos bancos públicos.
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