O que sabemos da História do Brasil: Pois a batalha pela Independência completa do Brasil continuou na Bahia até o dia 2 de julho de 1823, como bem retratou o poeta em sua "Ode ao Dois de Julho".
Foi nesta data que as tropas nacionais, chamadas de Exército Pacificador comandadas pelo General Labatut venceram a Batalha de Pirajá, contra as tropas portuguesas nomeadas de Legião Constitucional, sob o comando do General Luís Madeira de Mello.
Labatut em carta a José Bonifácio, registra: “Nenhum filho de dono de engenho se alistou para lutar”, mostrando que na Bahia a Independência partiu do povo e não das oligarquias.
Fato curioso levou-nos à vitória completa, o Major comandante dera ordem de retirada, mas o Corneteiro Luís Lopes, por conta própria, trocou o toque para "cavalaria, avançar e degolar". Os portugueses, assustados por tal movimento (que era impossível, já que não havia cavalaria brasileira na batalha), entraram em pânico e recuaram, dando o momento da batalha às tropas brasileiras, que atacaram com renovado entusiasmo e venceram o confronto. O que me faz lembrar a frase que diz "Quando Deus quer, até o que é pra dar errado , dá certo".
Destacou-se nesta luta a mulher brasileira na figura da heroína Maria Quitéria, então com 18 anos e alistada como homem (mulheres não podiam se alistar).
A figura do índio ficou imortalizada também nesta luta. A aliança com os índios foi fundamental para a vitória e por isto, no desfile de hoje na Bahia homenageia-se também o índio aliado da luta.
Nós baianos (sou cidadão soteropolitano) temos muito orgulho desta data e a comemoramos com alegria e espírito cívico.
E vale ressaltar que embora tenha o apoio oficial a Festa do Dois de Julho é festa popular, criada e celebrada pelo povo da Bahia.
A Bahia é a Bahia. Por Bemvindo Sequeira, Ator.
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