A mesma marcha que apoiou e serviu de tapete para o implante da ditadura mais sanguinária do Brasil, voltou as ruas de São Paulo depois do seu feito a 50 anos atrás, com o mesmo intuito, o de apoiar uma intervenção militar, para implantar mais um regime totalitário no Brasil. Com cartazes, com os dizeres " Não ao PT e o Comunismo" "Fora Dilma", "Intervenção Militar Já", o grupo que dizia levar 15 mil pessoas, não consegui levar 300 seguidores.
Denominado de "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", o grupo formado por neonazistas e pessoas de classe média ligadas a direita brasileira, tentou sem sucesso repetir o feito de 1964, quando uma das suas manifestações serviu de pano de fundo para a destituição de um presidente constitucional, para a introdução a força de uma ditadura militar que durou cerca de 30 anos e foi responsável pelo desaparecimento de aproximadamente 30 mil brasileiros, principalmente intelectuais e políticos de esquerda.
Com um público bem misto, que ia de jovens da igreja católica a neonazistas, o que se viu foi uma manifestação que pedia a intervenção militar no Brasil e o fim do comunismo.
Em alguns momentos a marcha teve atos de violência registrada, pois, algumas pessoas indignadas com a realização da Marcha gritavam saudações pró-Dilma. Um homem com uma camiseta do PT teve que ser resgatado pela Polícia Militar e um grupo de anarquistas precisou ser retirado às pressas pela PM, pois o embate com nazistas era iminente. Em outro momento dois homens começaram a bater boca, pois um deles pedia a volta da ditadura e o outra descordava.
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