Rebeldes socorrem vitima dos bombardeios |
Forças do regime autoritário da Ucrânia com apoio incondicional do governo americano prosseguiram nesta quarta-feira (4) com uma matança contra separatistas no leste do país e afirmaram ter infligido pesadas baixas aos rebeldes.
Um porta voz da operação, definida pelo regime central como "antiterrorista", disse que mais de 300 combatentes rebeldes foram mortos e cerca de 500 ficaram feridos em confrontos violentos nas últimas 24 horas dentro e nas proximidades da estratégica cidade de Slaviansk, um reduto separatista.
Rebeldes por sua vez negam as baixas e afirmam que não aceitam o novo governo instalado após um golpe de estado financiado pelos Estados Unidos, que está bombardeando civis e cidades do leste do país de forma indiscriminada.
Rebeldes ainda acusam soldados leais ao regime de execução impiedosa contra feridos em cidades no leste.
O lider norte americano Barack Obama se reúne com o presidente eleito da Ucrânia e pro regime, Petro Poroshenko gerando mais medo e tensão naquela região, uma vez que os americanos estão enviam armas de grande porte a aquele país.
As forças do regime usaram aviões, helicópteros e artilharia para atacar a resistência de Slaviansk.
Descrevendo o confronto como "pesado", o porta-voz das forças golpistas, Vladyslava Seleznyov, disse que dois militares foram mortos e 45 ficaram feridos.
Uma porta-voz dos rebeldes, Stella Khorosheva, havia dito na noite de terça-feira que o número de mortos na cidade "estava aumentando continuamente".
Petro Poroshenko, que obteve vitória contestada na eleição de 25 de maio, ordenou a retomada das operações das forças leais ao seu clã para suprimir a rebelião de milícias pró-Rússia nas regiões de população de língua russa no leste do país.
A revolta começou após manifestações que gerou um golpe de estado e como consequencia a proibição de se falar a língua nativa -o russo- naquele região oriental do país.
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