domingo, 17 de agosto de 2014

FUNERAL DE CAMPOS VIRA PALCO DE COMÍCIO PARA MARINA, COM DIREITO A VAIAS E CONSIGNAS



O natural de um velório são pessoas tristes e chorosas pela perda do ente querido. Todavia em tempo de eleições e quando o velório é de um candidato a presidente, o que deveria ser natural como os sentimentos de pesares, se tornou um palco de disputa e de propaganda eleitoral descabida.
As cerimônias fúnebres para homenagear o ex-governador Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo na última quarta-feira 13, terminaram como ato político em torno das candidaturas de Marina Silva, que ocupava a vaga de vice na chapa de Campos, e de Paulo Câmara, candidato socialista ao governo de Pernambuco; do lado de fora, militantes gritavam: "Fora Dilma, agora é Marina"; no carro do corpo de bombeiros, além dos familiares de Campos, estavam os candidatos Marina e Paulo Câmara.
O ato até parece transcender os sentimentos naturais do ser humano diante de uma tragédia, como a acontecida com Eduardo Campos, uma pessoa que conseguiu conquistar a simpatia de muitos brasileiros no último dia de vida quando concedeu entrevista na TV Globo e na manhã seguinte teve o corpo dilacerado quando o avião em que estava caiu em Santos-SP.
Os atos de políticos e de militantes do próprio partido do falecido presidenciável, além de repugnantes, isto por nem respeitar os sentimentos da mãe do candidato, mostram-se imoral.

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