Entre os nomes de políticos citados nas contas secretas do HSBC na Suíça consta o do empresário Márcio Fortes, primeiro vice-presidente do PSDB-RJ; ex-tesoureiro de FHC e José Serra, ele nunca declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) a existência de suas três contas internacionais; em 2000, ele foi a pessoa física que mais doou ao partido; durante a campanha de Serra à Presidência, em 2002, Fortes usou notas frias e o PSDB chegou a ser multado em R$ 7 milhões; o político tucano também foi capa da revista Exame, como o presidente do BNDES que incentivava as privatizações; além dele, também foram citados no caso o ex-prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira (PDT-RJ), o bilionário Lirio Parisotto, suplente de senador pelo PMDB-AM, duas irmãs do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e os filhos do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB-MG).
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