A Câmara de Vereadores de Itiruçu
aprovou na noite desta terça feira (4), na volta do recesso, uma espécie de
Bolsa Família local. O Projeto de Lei aprovado em regime de urgência, nas vésperas
de um ano eleitoral rendeu calorosos debates na sessão.
Com placar de 6x1, o projeto foi aprovado
com apenas o voto contrário de Alexandre, que justificou sua decisão contrária,
por acreditar ser o programa seria usado para tentar reeleger o alcaide. Os demais que votaram a favor argumentaram que
vira na ideia uma forma de ajudar as pessoas mais carentes da cidade. O
vereador Junior um dos que aprovou apesar das críticas a maneira como foi conduzido
o processo de urgência, disse não acreditar que o projeto será usado de fato
com boa intenção.
Ele disse ainda que faltou
palavra dos colegas, pois foi combinado que o projeto não seria votado com urgência,
isso através de uma reunião junto dos opositores. Junior disse ainda que houve
uma manobra e Nilman faltou a sessão.
Robson Mauro (DEM) disse que isso
é coisa eleitoreira, que por ser presidente não votou no projeto, questionou, “por
que não fez em 2013?”.
A oposição ainda tentou derrubar a questão da urgencia, mais inferiorizada em números não logrou exito.
O Bolsa Família de Itiruçu é uma espécie
de cópia do Bolsa Família Federal, e concederá auxilio de 50 reais a famílias com
adicional de mais 10 reais para cada menor de 16 anos por família contemplada.
A quantidade de famílias a ser beneficiada ficará a cargo da decisão do
prefeito. A fiscalização ficará por conta de indicados pelo próprio prefeito
que deverá ser da Assistência Social, da Saúde e da Secretária de Educação.
O questionamento é: se já existe
um programa da mesma natureza a nível federal, com milhares de beneficiários na
cidade, não seria mais fácil adequar estas famílias a este programa federal?
Uma vez que o município reclama tanto da falta de dinheiro.
O Programa Municipal de Amparo Social – Pró
Amparo terá a coordenação da Assistência Social e terá como objetivo prestar
Assistência Social a pessoa em extrema pobreza e que possuir renda inferior de R$ 200 e não tenha Bolsa Família. O pagamento será por uma
instituição bancaria a ser definida e com cartão magnético.
O Programa Municipal de Amparo Social nasceu
de uma indicação dos próprios vereadores da oposição.
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