O ano de 2015 fechou de
forma positiva no legislativo itiruçuense para a base do prefeito Wagner
Novaes. Em duas sessões extras convocada de última hora pelo presidente da
Câmara, que ocorreu na tarde da última sexta feira (31-12-2015), todos os
projetos como interessava ao Prefeito foram aprovadas pelos edis. Sendo um veto
que foi mantido, dois PLs alterados sendo um substitutivo e outro modificado
pelo executivo, além da aprovação para que a prefeitura pudesse dividir as
dividas com o fornecimento de água junto a Embasa num total de mais de 43 mil
reais, sob a justificativa de que com o parcelamento a prefeitura poderia
firmar um convênio para a aquisição da ambulância.
Na segunda sessão também
os vereadores aprovaram a polêmica emenda na Lei do Pró-Amparo, onde teria sido
rejeitada recentemente como por apresentar pontos inconstitucionais e que
confrontava com os direitos trabalhistas. Descrito pelo prefeito Wagner como
uma frente de trabalha em forma de bolsa, mas sem vínculo empregatício, o
projeto foi aprovado por 5 votos contra duas abstenções. Sendo que os que se
absteve foram os vereadores Junior Petruquio e Nilman Brochini. O presidente
Bauro não votou, pois só votaria em caso de empate por ser presidente.
O PL Pró-Amparo ainda
deixou lacunas para mais pelo menos duas duvidas. A primeira: Diz não ter
vinculo empregatício e não cobrirá os direitos previdenciários apesar de
obrigar os beneficiário ter que prestar serviço para receber a bolsa. Então
como diferenciar a bolsa da frente de serviço?
Na segunda, entende-se
que se numa dessas prestações de serviços o cidadão “beneficiário” se acidentar
a lei não cobre. O prefeito numa entrevista na última sexta na Itiruçu FM disse
verbalmente que a prefeitura se responsabiliza por qualquer "acidente no
município". Mas questionado, se esta cláusula estava na lei, este
respondeu que foi apertado sem abraçar dando indícios de desconhecer o PL que
fazia apelo para ser aprovado pelos vereadores (segundo foi), ou de que realmente
não tem a dita clausula. Sendo esta segunda hipótese a mais certeira haja vista
que o alcaide sempre desconversava sobre o assunto.
O vereador Alexandre
disse que a sessão foi irregular, pois teria que ser marcada segundo o
regimento até dois dias antes, fato que segundo ele não ocorreu. Por isso irá
entrar com representação no Ministério Público para pedir a nulidade da sessão.
Já os demais edis que participaram da sessão alegaram e reconheceram que pode
ser irregular, mas que fizeram por conta da necessidade de se aprovar situações
importantes para o povo de Itiruçu.
Fotos: Blog Ed Santos
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