Separatistas fazem projeto para dividir a Bahia em 2 estados
O Congresso Nacional terá que analisar o possível desmembramento da Bahia em um novo Estado - o Estado do São Francisco, que viria a ter 173 mil quilômetros quadrados, um PIB de R$ 10 bilhões e seria composto inicialmente de 31 municípios, boa parte deles integrantes da chamada nova fronteira agrícola baiana: produzem e exportam soja e algodão, têm polos de fruticultura e crescem em agroindústria. "Somos 1,2 milhão de habitantes, mais que o Uruguai, estamos a uma distância média de 1 mil km da capital e enfrentamos sérios problemas de infraestrutura", destaca o deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), avisando que está em fase final de elaboração de um projeto de decreto legislativo para criação do novo Estado mediante plebiscito - na esteira da recente aprovação, pela Câmara, de iniciativa idêntica que poderá resultar no desmembramento do Pará em outros dois estados, Carajás e Tapajós.
O deputado federal Nelson Pelegrino (PT) protestou, na manhã de ontem, em Brasília, contra o projeto de criação do Estado do São Francisco, apresentado pelo colega Oziel Oliveira. Ele disse que, na condição de coordenador da bancada baiana, vai conversar com o parlamentar para dissuadi-lo da idéia. Além de não admitir a divisão territorial da Bahia, motivo de ampla mobilização contrária da sociedade baiana toda vez que este assunto é ventilado, Pelegrino vai dizer a Oziel que a criação de um novo Estado não é solução para a região oeste e, além disso, o governo baiano se faz cada vez mais presente na área com infra-estrutura, comunicações e atração e implementação de grandes empreendimentos.
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