Foto:Secom |
Os professores grevistas da rede estadual, que estão parados há 94 dias, decidem em assembleia nesta sexta-feira, (13), às 10h, em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (CAB), se aceitam a proposta entregue pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) na quinta, 12. O órgão, que medeia o impasse entre professores e Estado, apresentou aos dois lados uma proposta (batizada de “termos do acordo para o fim da greve”). Enquanto o governo acatou e prometeu cumprir todos os termos, a proposta foi avaliada como “inconsistente” e rejeitada por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB). Ameaçando assim manter a greve.
Para o governador Jaques Wagner, “o importante é o retorno às aulas, mesmo com o atraso. Foi mais um esforço que a gente fez. Prefiro confiar no bom senso, na maturidade da maioria dos docentes. Qualquer fato diferente, deixo para analisar depois. Houve um desentendimento que causou a greve. O acerto agora é aceitar a mediação”.
Já o coordenador-geral do sindicato, Rui Oliveira, lider da greve “o documento não sustenta a suspensão da greve. A categoria vai decidir amanhã [sexta-feira], mas a posição do comando é manter a paralisação”. Participaram da reunião os secretários de Comunicação, Robinson Almeida, da Administração, Manoel Vitório, da Educação, Osvaldo Barreto, e o procurador-geral, Wellington Lima e Silva.
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