Demóstenes, Cachoeira e Policarpo da Veja |
No mesmo dia em que a Justiça determinou a libertação do contraventor Carlos Augusto Ramos, o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), pressionado pela cúpula do PT, cedeu e propôs no texto que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigue o procurador-geral da República, Roberto Gurgel , e o indiciamento do jornalista Policarpo Junior, redator-chefe da Revista VEJA.
Entre os políticos aparecem o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o ex-senador do DEM Demóstenes Torres ( atual sem partido), o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), e o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.
Soltura de Cachoeira: A juíza Ana Claudia Costa Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, condenou Carlinhos Cachoeira e mais sete pessoas por formação de quadrilha e tráfico de influência. Porém, nenhum dos condenados cumprirá pena de prisão. Na mesma sentença, a magistrada mandou soltar os dois únicos réus que permaneciam detidos: Cahoeira e o braço direito dele, Gleyb Ferreira da Cruz. Encarcerado desde 29 de fevereiro, o bicheiro deixou a cadeia da Papuda à 00h05 desta quarta-feira. A sentença da juíza Ana Barreto nada tem a ver com o processo da Operação Monte Carlo, que corre na Justiça Federal de Goiás. Envolve crimes denunciados em outra operação, a Saint Michel. Nesse inquérito, Cachoeira e seu bando foram acusados de tentar fraudar um contrato do sistema de bilhetes eletrônicos de transportes públicos do governo de Brasília. Um negócio de R$ 60 milhões.
A reação do Senador: O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a saída do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, da cadeia é “mau presságio” sobre a apresentação, hoje, do relatório da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI). A comissão investiga as relações de Cachoeira com agentes públicos e privados.
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