
Más o pior também começou a acontecer e o vandalismo começou a tomar conta dos protestos. Vários elementos começaram a destruir ônibus, bancos, lojas, agredir repórteres e a destruir vários patrimônios públicos.
RJ: Um rastro de destruição foi deixado pelos manifestantes que seguiram para o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e ruas próximas à Rua Primeiro de Março.
Na Rua da Assembleia, pelo menos cinco agências bancárias foram totalmente destruídas. Os atos de vandalismo não ficaram apenas na destruição dos vidros das fachadas dos prédios. Um grupo pichou as paredes com palavras de ordem, arrancou mesas e cadeiras, destruiu os caixas eletrônicos e ainda colocou parte do mobiliário no meio da rua.
Várias lojas comerciais foram arrombadas, um carro estacionado na Rua da Assembleia foi completamente destruído, pichado e teve as portas amassadas. Vários bares e restaurantes foram obrigados a fechar as portas rapidamente, com medo de depredações.

A situação continua tensa com os manifestantes permanecendo ainda em frente ao Palácio Tiradentes. O Batalhão de Choque da Polícia Militar permanece no quartel da Rua Salvador de Sá, no centro, sem ser acionado. A tropa é especializada em acabar com distúrbios.
DF: Mais de 7 mil pessoas realizaram um protesto na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional, que teve a cúpula invadida. Da marquise do Parlamento - as cúpulas côncava e convexa do Senado e da Câmara - os manifestantes gritaram palavras de ordem. A Polícia Militar do Distrito Federal entrou em confronto com o grupo, embora não tenham conseguido conter o avanço até as imediações do prédio do Poder Legislativo.
Três senadores - Eduardo Suplicy (PT-SP), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS) - tentaram em vão conversar com supostos líderes do movimento para saber qual seria a pauta de reivindicação dos manifestantes. Contudo, eles foram vaiados pelo grupo, pelos manifestantes que não queriam negociar.

De acordo com Helena, Dilma trata as manifestações como "coisas da democracia". "Ela está encarando isso como uma questão normal da democracia", disse. Perguntada sobre as vaias que a presidente recebeu no sábado, 15, durante a abertura da Copa das Confederações, a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República respondeu: "Isso não tem relevância". Dilma esteve reunida nesta segunda-feira com o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que fez um relato a ela sobre os protestos que ocorrem em todo o País.
Fotos: G1
0 comentários:
Postar um comentário
A opinião do nosso leitor é: