O líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), entrou na lista de políticos citados nas investigações da Operação Lava Jato após o agente da PF Jayme Alves de Oliveira Filho, vulgo “Careca”, ter denunciado o parlamentar como beneficiário de um megaesquema de propina e lavagem de dinheiro. O depoimento veio à tona após a publicação Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (7). Sobre o caso, Cunha se expressa na rede social Twitter desde esta quarta-feira negando que participou de quadrilha operada pelo doleiro Alberto Yousseff. Em sua última publicação (ver abaixo), na madrugada desta quinta-feira (8), ele alega que não tem “nada a temer”. O parlamentar é um dos membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as denúncias de desvios de dinheiro da Petrobras. Careca, preso em outubro de 2014, afirmou ao juiz federal do Paraná Sérgio Moro, responsável pelos processos do Lava Jato, que teria levado suborno pessoalmente à casa de Cunha em um condomínio na Barra da Tijuca, na capital carioca. Dinheiro e blindagem a membros das quadrilhas durante transportes de recursos pelos aeroportos cariocas eram as supostas demandas do deputado federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir ao Supremo Tribunal a abertura de um inquérito para investigar o parlamentar após o recesso da Corte, o que seria na primeira semana de fevereiro.
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