Mostrando que ideologia partidária é coisa do passado, e que o que vale são os jogos de interesses escusos, o PDT (Partido Democrático Trabalhista) que históricamente defendia uma base de centro esquerda e estava trilhando ao lado do Patido dos Trabalhadores na Bahia. Porem sob a presidência do Deputado Félix Mendonça, o partido anunciou o rompimento com o Governo Rui Costa e de imediato fez aliança com o DEM, tradicional partido da extrema direta brasileira comandado pelo Prefeito de Salvador ACM Neto.
O motivo é que Félix Júnior estaria interessado em uma vaga de vice na chapa de Neto durante a eleição para prefeitura de Salvador em 2016.
Com a confirmada saída do PDT da base do governo Rui Costa, os deputados estaduais da sigla se reuniram com o chefe do Executivo baiano, na tarde desta quarta-feira (21), e garantiram apoio na Assembleia Legislativa da Bahia. A maioria da executiva estadual do partido também confirmou a manutenção na base. A reunião foi comandada pelo presidente da Assembléia, Marcelo Nilo, e contou com os parlamentares Roberto Carlos, Euclides Fernandes, Paulo Câmera e o recém-chegado, Vitor Bonfim.
Há indícios de que os parlamentares deixarão a sigla e se engajarão na recriação do Partido Liberal (PL). A nova legenda será uma fusão do PSD e do PR, comandada nacionalmente pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A ideia seria fundir as siglas para que torne-se a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados.
Segundo o site Bahia Notícias, o PDT continuará com o comando da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). A informação foi repassada pelo secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, que afirmou ter disponibilizado a vaga para que os cinco parlamentares do PDT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) indiquem um nome em troca de continuarem na base do governador Rui Costa (PT).
Com a mudança o PDT poderá passar a ser um partido nanico na Bahia.
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