Venezuela e mundo anti-imperialista recorda os dois anos da morte de Hugo Chávez

Os venezuelanos e o mundo antiimperialista relembram, nesta quinta-feira (5), a morte do líder do país e um dos maiores do mundo Hugo Chávez. “A Venezuela comemora um momento duro e difícil: dois anos do desaparecimento físico de Hugo Chávez, um dos maiores líderes deste país e do continente”, afirmou o presidente Nicolás Maduro.

 “Agora podemos lhe dizer: valeu a pena seu esforço, sua luta, seu sacrifício”, afirmou o presidente durante uma declaração pública.

“Chávez é um dos maiores líderes que este país teve nos séculos 20 e 21, ele começou os processos mais profundos que comoveram e revolucionaram a Venezuela”, assinalou.

“Foi o fundador de uma nova independência na América Latina e no Caribe ao criar mecanismos como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), Petrocaribe, a União de Nações Sul-americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac)”, agregou Maduro.

"Antes de partir, deu orientações para futuros cenários", disse e destacou a vigência de sua alerta: “Não faltarão pessoas que tentarão se aproveitar das novas circunstâncias para reinstaurar o capitalismo e a dominação”, segundo advertiu o agora falecido mandatário.

“Ele soube semear na alma dos venezuelanos o espírito de lealdade, por isso pudemos enfrentar fortes e duras batalhas e estamos prontos para vencer. No dia 4 de fevereiro de 1992, a insurreição cívico-militar contra as políticas neoliberais de Carlos Andrés Pérez, nasceu o Chávez líder popular, o condutor do povo”, disse Maduro. 

Depois de ganhar as eleições de dezembro de 1998, Chávez começou um programa de Governo baseado na inclusão e na justiça social. Depois de uma batalha contra o câncer, faleceu em 5 de março de 2013.

“Chávez foi uma fonte de amor; que cada lágrima derramada por sua lembrança seja uma lágrima que nos impulsione ao compromisso, porque a Pátria precisa de todos”, expressou.

O Quartel da Montanha, onde descansa seu corpo, será sede do ato central em comemoração da data e as homenagens se estenderão até o dia 15 de março.

Além disso, no teatro Teresa Carreño será apresentada a obra "De Arañero a Libertador", dedicada ao líder da Revolução Bolivariana.

Nos quartéis militares de todo o país soará o toque de despertar nesta quinta-feira em honra a Chávez e, desde a madrugada, Caracas se iluminou com fogos de artifício para prestar homenagem.

Fonte: Prensa Latina