A Justiça Federal revogou nesta terça feira (14/4) os decretos de prisão temporária de Ivan Vernon Gomes Torres Junior, assessor do ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE) na Câmara, e da itiruçuense Élia Santos da Hora, secretária do ex-deputado Luiz Argôlo (SD/BA). Vernon e Élia foram detidos sexta feira, 10, pela Operação ‘A Origem’, nova fase da Lava Jato, por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ilícito de contratos de publicidade com órgãos públicos federais. Pedro Corrêa e Luiz Argôlo foram presos também, mas em caráter preventivo, ou seja, deverão ficar sob custódia até conclusão do inquérito da Polícia Federal e de eventual ação criminal, a menos que nesse tempo sejam beneficiados com a concessão de habeas corpus. A revogação das ordens de prisão temporária de Vernon e de Elia foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, base da Lava Jato. A temporária valia por cinco dias. O juiz destacou que não houve pedido de prorrogação da prisão do ex-assessor de Pedro Corrêa e nem da secretária de Argôlo. “Expirando-se a prisão nesta data, revogo-a pelo remanescente”, decidiu o juiz, que, no entanto, impôs condições aos investigados ”para boa condução do processo e considerando a gravidade em concreto dos crimes em apuração”. Vernon e Élia estão proibidos de mudar de endereço ou de deixar o País sem autorização judicial e obrigados a comparecer a todos os atos do processo, inclusive da investigação se intimados a depor.
Fonte: Estadão Conteúdo
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