Delegado e Major PM chefiavam quadrilha no interior da Bahia
Um total de 17 pessoas, entre policiais militares, civis e empresários, foram presas em cumprimento a 21 mandados de prisão temporária, na “Operação Esfinge”, desencadeada na madrugada de terça-feira (31), a partir da cidade de Camacan. A operação, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público da Bahia (MP), alcançou, dentre outros acusados, o delegado de polícia civil de Camacan Jackson Silva, o comandante da Companhia Independente de Polícia Militar, major José Silvério de Almeida Neto além dos investigadores da Polícia Civil, Carlos Jorge Silva Góes, Clevison José Alves Rocha, Lailson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado), as escrivães Carla Cristina Brito Felix e Tatiane Ribeiro Tanajura.Também estão presos o sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, os soldados Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa, além dos empresários atacadistas Edvan Ribeiro Santana, o irmão dele, José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva.
De acordo com o Gaeco, todos são acusados de extorsão, formação de quadrilha, receptação de carga roubada e de veículos de origem ilícita, dentre outros crimes que estão sendo investigados em sigilo. As prisões, segundo o MP, aconteceram nos municípios de Itabuna, Camacan e Ilhéus. Também ocorreram ações em Salvador e Vitória da Conquista. Foram registrados sete flagrantes, incluindo dois por crime de peculato e cinco flagrantes por porte ilegal de arma. Todos foram encaminhados para a sede da 7ª Coorpin, em Ilhéus e, de lá, seguiram para apresentação na sede da Polícia Civil em Salvador.
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