Complô nos EUA: pouco profissional para ser obra de Teerã, segundo analistas
WASHINGTON, EUA, 13 Out 2011 (AFP) -O complô para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos não parece ser obra de líderes iranianos, observam especialistas, que destacam o caráter pouco profissional da operação e suspeitam de agentes isolados dentro da máquina iraniana.
Os Estados Unidos convocaram a comunidade internacional a reagir firmemente contra o regime iraniano, após ser revelado na terça-feira um projeto de atentado a bomba contra o embaixador saudita nos Estados Unidos, Adel Al Jubeir.
O suposto complô incluía detonar uma bomba em um restaurante que o diplomata frequentava, um ato que também poderia ter custado a vida de vários inocentes. Teerã desmentiu estar envolvido neste projeto.
Segundo Rasool Nafisi, especialista sobre os Guardiões da Revolução iranianos nos Estados Unidos, a suposta participação de um cartel de drogas mexicano e os erros constatados nos preparativos do complô excluem a suspeita de que seja uma ação planejada por uma autoridade iraniana.
"Duvido que seja obra do regime iraniano pela eleição do alvo, do momento escolhido e do tipo de atores", explicou Nafisi.
"Se observarmos os assassinatos cometidos no passado, teria que ter existido um grupo encarregado do planejamento", acrescentou o especialista. E evocou o assassinato em 1992 do opositor Sadegh Sharafkandi em Berlim.
"Neste caso preciso pensamos mais em um ator isolado" que esteve a cargo do plano de assassinato em Washington, afirmou. Terra.
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