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Jaques Wagner volta a dizer que não tem caixa para atender exigência dos professores grevistas

O governador Jaques Wagner reafirmou que não há possibilidade de reajustar o salário dos professores da rede pública estadual ao nível do piso nacional, fixado atualmente em 22,22%, sob pena de descumprir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo o jornal A Tarde, ele participava da cerimônia de comandantes no 2º Distrito Naval. E assegurou: “Não existe hipótese alguma de aumentar o piso dos professores para a porcentagem que eles exigem. Se for dado este aumento, será uma despesa de R$ 500 milhões por ano. O salário dos professores está entre os melhores do país. Deve haver bom senso, pois, tenho de cumprir com o limite fiscal que é imposto. Peço aos professores que retornem às aulas, para não acontecer tantos prejuízos aos alunos”

Enquanto isso os estudantes baiano da rede estadual estão a 20 dias sem aula. Durante o final de semana tivemos uma pequena manifestação dos grevistas em Itiruçu no sábado (28) e em Jaguaquara na ultima sexta (27). Porem há informações de que a greve não é mais unanime e já temos professores que voltaram a ensinar. Apesar do aumento para professores não licenciados, de R$ 1.187,98 para  o estabelecido pelo piso nacional de R$ 1.451, o projeto não é bem visto entre os professores porque torna a remuneração fixa, sem possibilidade de melhorar o salário com gratificações. Segundo o projeto aprovado, os professores terão reajuste de 3% em 2013 e 4% até 2014.

O desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJB), Gesivaldo Britto, resolveu manter a decisão que determina o retorno imediato dos professores da rede estadual às salas de aula, que estão em greve desde o dia 11 deste mês, tornando ilegal a greve. Porem o líder da APLB baiana em nome dos professores grevistas ameaçaram que se o governador Jaques Wagner decidir manter a posição de cortar o ponto dos professores da rede estadual de ensino em greve há 20 dias, não haverá reposição das aulas perdidas”.