SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DA BAHIA AFIRMA QUE GOVERNO JA PAGA O PISO AOS PROFESSORES
Nos últimos cinco anos, 5.855 professores da rede estadual de educação da Bahia, que concluíram licenciatura plena, ingressaram na carreira do magistério sem a necessidade de realização de concurso público, como parte da política de valorização dos docentes. O Governo do Estado disponibiliza curso de formação superior em licenciatura para professores das redes estadual e municipais. Atualmente, 1.117 professores da rede estadual estão em curso, sendo 338 de primeira licenciatura, justamente os professores da carreira em extinção.
Sobre a suposta falta de dialogo com os grevistas, o secretario disse não ser verdade a afirmação e que está sim aberto para conversas. Ele informou também que os professores da Bahia está entre os mais bem pagos do Brasil e que o governo já paga piso atual, que diz que nenhum docente venha receber menos que 1.451 reais. O secretario disse também que as exigências dos grevistas se refere a outros benefícios alem do piso, que o governo alega não poder pagar devido as leis de responsabilidade fiscal.
Osvaldo Barreto ainda fez um chamado para que os professores retornem as aulas e a greve já foi declarada ilegal pela justiça.
O Juiz da 5 Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila concedeu na passada sexta-feira (13/04) a liminar pleiteada pelo Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, para efeito de declarar a ilegalidade da greve na rede pública de ensino do Estado da Bahia, evitando danos que a mesma acarreta ao serviço público e à coletividade, determinando que cesse as atividades grevistas pela APLB, que decidiu pelo movimento paredista, promovendo o pronto retorno dos professores e dos demais servidores da área de educação pública do Estado da Bahia às suas atividades normais, sob pena de multa diária no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), até o efetivo cumprimento da decisão.Segundo o procurador do Estado Caio Druso responsável pela defesa, não houve por parte da APLB “qualquer comunicação prévia e nenhuma cautela para com os interesses das milhares de crianças que, em período escolar, tiveram usurpado o seu direito à educação.”, pontuou. O procurador informou ainda, que mais de 1 milhão de alunos da rede estadual encontravam-se em prejuízo com comprometimento do ano letivo.
Caio Druso afirmou também que o Estado da Bahia vem cumprindo o último termo de acordo celebrado com o sindicato réu, com os acréscimos salariais ali estabelecidos para o ensino fundamental e médio. Fonte: Balanço Geral/Sec. Educ. BA
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