Em Lajedo do Tabocal os professores da rede estadual de ensino voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (17), depois de uma reunião que aconteceu ontem à tarde no Colégio Estadual Fernando Presidio. Segundo os professores a volta deles ao trabalho é para não prejudicar ainda mais os alunos do município. A greve começo naquele município desde o dia 12 abril. No estado a greve continua, mas aos poucos os professores estão voltando às salas de aulas. A queda de braça entre o governo e Sindicato da categoria continua. Mas segundo o informações do executivo, cerca de 40% dos mestres já voltaram a ensinar.
A classe não aceita reajuste de 22,22% dado pelo governo dividido em quatro parcelas paga até outubro, eles querem ainda que seja pago o retroativo para os professores de nível superior, não apenas para os níveis A e B, que são minoria.
O governo disse que irá seguir o projeto que enviou e foi aprovado pela Assembleia Legislativa: reajuste de 6,5% para todos os professores (assim como para os servidores estaduais) e apenas 22% para os professores que dão aulas no ensino médio, assegurando ainda que está pagando o valor exigido por lei, que ordena os salários não menores de R$ 1.451. A justiça também já considerou ilegal a greve cortando o ponto dos grevistas.
Na manhã desta quinta-feira (17), a secretaria de Educação da Bahia divulgou um comunicado em que assegura o pagamento do salario de maio, além da remuneração suspensa referente ao mês de abril. A nota divulgada informa que a proposta foi enviada ao arcebispo primaz, Dom Murilo Krieger, mediador de dialogo entre as duas partes.
Foi afirmada ainda pelo governo que será criado uma pasta de forma conjunta com os professores, um calendário especial de reposição de aulas para que os 200 dias de ano letivo sejam cumpridos. Rui Oliveira, coordenador-geral do sindicato informou que a categoria não irá aceitar acordo que não contemple a negociação de 22,22% de reajuste salarial, principal pauta de reivindicação do movimento.
Com o impasse quem fica revoltados são os cerca de 1,1 milhão alunos que são prejudicados em toda Bahia devido à greve que já dura 37 dias. Eles afirmam que provavelmente terão suspensas suas ferias alem de terem sacrificados seus descansos de finais de semana. Informações e fotos:Blog Ely Moraes/Ed Santos.
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