Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias |
O Sindicato dos Servidores dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios da Bahia (Sindicontas) acusa o deputado Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa, de defender interesses especiais ao indicar para preencher uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) o servidor Inaldo da Paixão. O Legislativo baiano e o Ministério Público de Contas (MPC) disputam o posto, que surgiu com a aposentadoria do conselheiro Manoel Castro. Em nota pública, o Sindicontas classifica Inaldo como assessor do conselheiro Antônio Honorato e ironiza seu caráter “técnico”, ao atribuir ao "padrinho" o papel de articular a escolha do servidor para integrar o TCE. “Honorato foi sorteado como relator das contas do senhor Marcelo Nilo no exercício de 2007, mas nunca as levou à julgamento. Três anos e meio depois de ser sorteado relator das contas, se declarou impedido de julgá-las, alegando motivo de foro íntimo, o que resultou no retardamento do julgamento que deveria ocorrer no prazo máximo de 360 dias”, destaca o texto da entidade. O Sindicontas afirma ainda que o MPC, que disputa a vaga na Corte, emitiu parecer pela desaprovação das contas da AL-BA. Em contato com o Bahia Notícias, Nilo prometeu processar o sindicato. “Eu indico um técnico que é filiado ao Sindicontas e eles, porque a pessoa não é da cúpula, me ofendem com mentiras. Saem por aí dizendo que estou nomeando o cara porque ele é assessor de Honorato e porque tive parecer contrário. É mentira”, reclamou. Informações Rodrigo Aguiar-BA Noticias
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