O candidato da oposição venezuelana, Henrique Capriles Randonski (, deu o pontapé oficial em sua campanha presidencial com uma marcha que marcou o registro de sua candidatura nas eleições presidenciais de outubro, na qual disputará o cargo com o presidente Hugo Chávez, há 13 anos no poder. Diante de uma multidão, Capriles reiterou sua principal proposta: unir a Venezuela, que, segundo ele, foi dividida por Chávez.
— Temos um governo que nos dividiu. Capriles vai unir a Venezuela e os venezuelanos. Também serei presidente dos vermelhos (cor que identifica o chavismo) — afirmou no domingo (10) minutos antes de formalizar a candidatura presidencial ao Conselho Nacional Eleitoral.
Na segunda-feira (11) foi a vez do atual presidente Hugo Chávez (PSUV), formalizar sua inscrição para as eleições de outubro como candidato a presidente pela 3ª vez. Chávez chegou acenando para uma enorme multidão em cima de um caminhão, e continuou com um discurso alinhado com composições musicais folclóricas e promessas de aprofundar o socialismo, a distribuição de renda e do objetivo de transformar a Venezuela usando de seus recursos em uma grande potencia regional em caso de triunfo no pleito.
Com uma boina vermelha e roupa esportiva tricolor, Chávez liderou o primeiro ato público em massa desde abril, lembrando que neste domingo se completou um ano desde que entrou na sala de cirurgia pela primeira vez em sua luta contra o câncer.
Com varias pesquisas de intenção de votos lhe conferindo uma vantagem sobre Capriles, de entre cinco e 36 pontos, Chávez pediu que seus seguidores não deem o confronto por vencido e trabalhem pela "verdadeira unidade de todo o povo".
Chávez instou a oposição a respeitar os orgãos eleitorais e afirmou que qualquer que seja o resultado ele assim respeitará e desafiou a oposição fazer isto publicamente.
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