Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA) criticaram na manhã desta quinta-feira (14), a ideia do governo estadual de anunciar um pacote de medidas que possibilitem a volta às aulas dos alunos do 3º ano, principais prejudicados com a paralisação da categoria, que completou 65 dias. De acordo com a diretora Marilene Betros, a decisão enfraquece o movimento. “Isso é um absurdo. Mais uma vez o governo opta por confrontar a categoria. Ao invés disso, deveria montar uma mesa de negociação para discutir a pauta de reivindicações”, disse.
A notícia, veiculada nesta quarta-feira (13), aponta para a criação de um plano de “aulões” de reforço com foco no conteúdo dos processos seletivos e o retorno às aulas regulares. O plano especial deve beneficiar 135 mil alunos da rede estadual de ensino. A medida vem para resolver o problema dos jovens, que farão os exames para o nível superior (Enem e vestibulares) e precisam do certificado de conclusão do ensino médio para a matrícula, caso sejam aprovados. Betros comentou ainda que a APLB ainda se prepara para recorrer da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, que suspendeu a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, que orientava o pagamento dos salários dos professores da rede pública estadual em greve. Informações ALBA
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