terça-feira, 31 de julho de 2012

ADESÃO DA VENEZUELA MARCA EXPANSÃO DO MERCOSUL


Os presidentes Hugo Chávez (Venezuela),
 Dilma Rousseff (Brasil),
José Pepe Mujica (Uruguai)
Cristina Kirchner (Argentina) 
Os presidentes Dilma Rousseff, Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) posaram nesta terça-feira (31) para a foto oficial que formaliza a incorporação da Venezuela no Mercosul. Os quatros chefes de Estado estão reunidos no Palácio do Planalto.
A solenidade que oficializa o ingresso da Venezuela não significa que o país será integrado imediatamente ao bloco. A incorporação na prática só ocorrerá juridicamente no dia 13 de agosto, quando todos os prazos tiverem sido cumpridos, segundo as normas do Mercosul.
Suspenso do bloco desde o final de junho (após um golpe de estado), o Paraguai não participa da solenidade nem aprovou o ingresso da Venezuela no bloco. Porém, a ausência do voto dos paraguaios, segundo diplomatas, não afeta a incorporação dos venezuelanos ao grupo. O Paraguai foi suspenso como reação coletiva dos líderes políticos da região à destituição do poder do então presidente Fernando Lugo.
A presidente Dilma Rousseff disse que a entrada da Venezuela no Mercosul dá maior "dimensão geopolítica e força ao bloco" e sinalizou que o Paraguai só será novamente aceito no grupo quando "normalizar sua situação institucional".
Dilma e Chávez firmaram um acordo para a venda de aeronaves da Embraer aos venezuelanos. Seis atos se referem às aeronaves 190AR, no valor estimado de US$ 270 milhões. Há mais 14 opções de compra, o que pode totalizar US$ 900 milhões.A primeira aeronave vai ser entregue em setembro e mais duas até dezembro. Em 2013, serão enviadas à Venezuela três aeronaves. As negociações foram feitas pelo Brasil com a empresa estatal de aviação venezuelana, a Conviasa. As aeronaves 190AR detém de 98 a 114 assentos.

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