Os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Dilma Rousseff (Brasil), José Pepe Mujica (Uruguai) Cristina Kirchner (Argentina) |
A solenidade que oficializa o ingresso da Venezuela não significa que o país será integrado imediatamente ao bloco. A incorporação na prática só ocorrerá juridicamente no dia 13 de agosto, quando todos os prazos tiverem sido cumpridos, segundo as normas do Mercosul.
Suspenso do bloco desde o final de junho (após um golpe de estado), o Paraguai não participa da solenidade nem aprovou o ingresso da Venezuela no bloco. Porém, a ausência do voto dos paraguaios, segundo diplomatas, não afeta a incorporação dos venezuelanos ao grupo. O Paraguai foi suspenso como reação coletiva dos líderes políticos da região à destituição do poder do então presidente Fernando Lugo.
A presidente Dilma Rousseff disse que a entrada da Venezuela no Mercosul dá maior "dimensão geopolítica e força ao bloco" e sinalizou que o Paraguai só será novamente aceito no grupo quando "normalizar sua situação institucional".
Dilma e Chávez firmaram um acordo para a venda de aeronaves da Embraer aos venezuelanos. Seis atos se referem às aeronaves 190AR, no valor estimado de US$ 270 milhões. Há mais 14 opções de compra, o que pode totalizar US$ 900 milhões.A primeira aeronave vai ser entregue em setembro e mais duas até dezembro. Em 2013, serão enviadas à Venezuela três aeronaves. As negociações foram feitas pelo Brasil com a empresa estatal de aviação venezuelana, a Conviasa. As aeronaves 190AR detém de 98 a 114 assentos.
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