Os policiais militares da Bahia decidiram, em assembleia-geral realizada nesta terça-feira (15), no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela, decretar greve por tempo indeterminado a partir da 0h de quarta (16). Como já era sinalizado tanto pelos praças quanto pelos oficiais, a categoria não aceitou as propostas do governo do Estado, que apresentou a Lei de Modernização da PM na última quinta (10), a qual foi considerada um "retrocesso" pela classe. Apesar da reunião entre representantes da categoria e do Palácio de Ondina e apresentação de "avanços"em itens do Código de Ética da PM e do acordo salarial, não houve acordo em relação às reivindicações dos policiais, a exemplo do pagamento da Unidade Real de Valor Monetário (URV). Os pontos discutidos em reunião foram apresentados pelo vereador Marco Prisco (PSDB) e rejeitados pela maioria dos mais de 2 mil policiais presentes à casa de shows, aos gritos de "ô, a PM parou". O tucano clamou à tropa não deixar o local e convocou outros PMs a se unir ao grupo.
A dois anos atrás em tempos de eleição uma greve radical da mesma natureza foi também decretada, onde ocorreram vários atos de vandalismos, assaltos, mortes e incêndio de veículos. Até quando um áudio divulgado no Jornal Nacional da Rede Globo, onde alguns grevistas chamavam os demais para incendiarem carretas e fecharem BRs, bem como produzirem ações contra o carnaval, resultou na impopularização da greve, chegando ao seu fim.
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