Na declaração final da reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), ocorrida no Equador entre 4 e 5 de dezembro, os presidentes dos países do bloco (Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Venezuela, Peru, Suriname e Guiana) reiteraram seu compromisso com a "construção progressiva" da unidade no subcontinente.
O objetivo é que essa coesão entre os sul-americanos sirva como "instrumento efetivo" para contribuir com o bem-estar dos povos da região, promovendo a paz e um mundo "multipolar equilibrado e justo". Além disso, o texto diz que a inauguração da nova sede da Unasul, localizada em Quito, é um feito histórico que contribuirá para o fortalecimento do processo de integração na América do Sul, beneficiando também as operações do organismo.
O edifício foi batizado como "Néstor Kirchner", nome do ex-presidente da Argentina e primeiro secretário-geral do bloco, morto em 2010. A declaração ainda ratifica a criação da Escola Sul-Americana de Defesa, um centro de estudos e de articulação das iniciativas nacionais dos Estados-membros.
O órgão fará a formação e capacitação de militares e civis em matéria de defesa e segurança regional.
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