Só um país à beira da irracionalidade completa pode encarar com naturalidade que um ex-presidente possa ser criminalizado por hastear a bandeira dos interesses nacionais fora do País; Luiz Inácio Lula da Silva, que preferiu defender empresas e empregos brasileiros após deixar o poder, está sendo acusado por um procurador federal de praticar "tráfico de influência internacional"; ou seja: na lógica arbitrária do MP, Lula cometeu o gravíssimo delito de defender que empresas brasileiras vencessem concorrências internacionais em países como Cuba, onde a Odebrecht fez o Porto de Mariel, e República Dominicana; ação contra Lula ganha páginas de jornais como o Financial Times, pouco tempo depois de a Foreign Affairs, bíblia da geopolítica internacional, ter exaltado o avanço do Brasil no mundo na era Lula; este legado, no entanto, pode ser destruído pelo ódio político, pelo arbítrio e por interesses internacionais que movimentam a desestabilização do País.
Por:Leonardo Attuch
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