Moradores da cidade de Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá, convivem com uma
grande quantidade de obras sem conclusão há bastante tempo e assistem
opositores e governistas trocarem acusações sobre a responsabilidade da demora
na conclusão. Enquanto o vereador Nildo Pirôpo (PT) enviou denúncia ao Bahia
Notícias apelidando o município de “cemitério de obras”, baseando-se em fotos e
uma lista de benfeitorias sem previsão de término, com destaque para
construções de duas creches no entorno do maior município da região, o prefeito
Giuliano Martinelli (PP) justificou que a empreiteira vencedora da licitação na
gestão anterior não cumpriu itens contratuais e foi afastada do serviço. O
integrante do legislativo culpa o administrador municipal de inércia ao
permitir que parte do que foi feito esteja abandonado e já protocolou denúncia
no Ministério Público Federal contra o atual prefeito. Já o gestor de
Jaguaquara destaca que o vereador foi secretário de finanças no mandato
anterior e utiliza as críticas como instrumento político.
Na prática, de acordo com dados fornecidos pela prefeitura, não há
previsão clara de entrega dos serviços, embora dinheiro não seja o problema. A
nota emitida pelo município garante que a verba permanece disponível e que
mesmo com a emissão de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e a revisão de
prazos o contrato com a empresa JOAP Empreendimentos Ltda., responsável pela
construção de 4 quadras e 2 creches, foi rescindido. Em lugar dela, após nova
licitação realizada este ano, a empreiteira Talweg Engenharia e Projetos
assumiu as obras e garantiu termina-las por etapas cujos prazos não foram
informados. Pelo visto, vai demorar um pouco mais para que as crianças do
loteamento de Jatobá e do distrito de Stela Câmara Dubois possam utilizar as
creches. Enquanto isso segue a briga política que promete continuar sendo a
prioridade.
Do Bahia Notícias
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