Números de
levantamento de dados divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que o
Partido dos Trabalhadores (PT) continua sendo o partido mais amado e, ao mesmo
tempo, odiado do Brasil.
O estudo mostra, no
entanto, que o número de "antipetistas" cresce nos últimos anos, bem
como os que não têm preferência de sigla alguma. PMDB e PSDB também perderam
partidários desde a última pesquisa, há 8 anos.
Os dados
comparativos são de 1997, 2006 e 2014. Os dados mais recentes foram recolhidos
pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Na pesquisa mais recente foram
entrevistadas 3.120 pessoas.
Os
"antipetistas puros" (sem outra prefrência de sigla) são 11,44% em
2014 contra 9,68% em 2006 e 7,49% em 1997.
Já os simpatizantes
do PSDB caíram para 4,29% em 2014 (contra 6,84% em 2006 e 6,6% em 1997).
Os que gostam do
PMDB, por sua vez são apenas 3,7% em 2014 (queda vertiginosa de 9,01% em 2006 e
14,78% em 1997.
Em 1997, 14% do
eleitorado declarava simpático ao PT. Em 2006 eram 23,28% e, em 2014, o número
recuou para 15,95%.
O envolvimento com
partidos de maneira geral também caiu bastante, de 47,1% em 2006 para 29,2% dos
entrevistados.
Antipetistas
Os motivos que
fazem alguém ser antipetista são o ex-presidente Lula, Dilma, ideologia,
desilusão, valores como lei e ordem ou preconceito contra o partido.
Os
"antipetistas" geralmente eleitores brancos, na faixa dos 40 anos,
que defendem a ascensão dos militares ao poder. Eles, no entando, dizem que pagariam
mais impostos para saúde e educação, defendem a cobramça maior para os mais
ricos, a ação contra a desigualdade e os direitos homoafetivos e o aborto.
O levantamento
denominado "Partidarismo, Antipartidarismo e Comportamento do Voto no
Brasil" foi feito pelos cientistas políticos David Samuels e Cesar Zucco
Jr., em parceria da Universidade do Minnesota (EUA) com a FGV (Fundação Getúlio
Vargas - RJ).
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