Em mais uma atrapalhada, a
Presidente Dilma Roussef que agora começa a perder apoio até do seu próprio partido
o PT, pode ter traído seu slogan de governo e até mesmo os interesses
desenvolvimentistas de sua pátria. Ao invés de colocar ordem na casa ou
entregar as chaves se não tiver competência, a presidente, não se sabe se para
calar com as operações onde tem caído muitos do seu governo , mas é fato que ela se aliou com o senador José
Serra (PSDB) e junto ao Senado aprovou o projeto que retira da Petrobras a
exclusividade das atividades no pré-sal e acaba com a obrigação de a estatal a
participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de
exploração da camada. A projeto é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e
foi relatada pelo senador Ricardo Ferraço (sem partido-ES).
"Dilma diz uma coisa e
governo debil, frouxo e sem convicção tem outra prática. Se alia com Serra e
entrega o pré sal. Despreza luta histórica", protestou o parlamentar
Roberto Requião no Twitter.
"Essas empresas (que
ficariam com a exploração) não vão investir. As petroleiras estão em
dificuldades. O que eles pretendem é se apropriar da tecnologia de águas
profundas e estrategicamente manter o controle absoluto de fornecimento de
petróleo", complementou.
Os senadores favoráveis à
proposta argumentavam que a Petrobras não tem mais condições de cumprir as
obrigações previstas em lei por conta do alto nível de endividamento e também
por causa dos escândalos de corrupção.
De acordo com o texto aprovado, a
Agência Nacional do Petróleo (ANP) definirá quais blocos do pré-sal serão
leiloados. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidirá, conforme
o interesse nacional, quem vai explorar as áreas do pré-sal. Depois dessa
etapa, o órgão oferecerá a Petrobras a preferência para ser a operadora dessas
áreas, contratadas sob o regime de partilha de produção.
Após a estatal se manifestar
sobre o direito de preferência em cada uma das áreas ofertadas - o prazo é de
30 dias - a decisão será levada à Presidência da República, que dará a palavra
final sobre o que a Petrobras irá explorar.
O que não for considerado
estratégico para o País e, como consequência, não ser explorado para a
Petrobras, será colocado em leilão e poderá ser explorado e operado por
qualquer empresa que ganhe a licitação.
Com isso aquele lucro com o pré sal que iria
para a educação, como vai ficar? Pelo visto a pressão funcionou o Dilma pactuou
com o neoliberalismo que naufragou a America Latina na década de 90 e inicio
dos anos 2000.
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