sexta-feira, 23 de setembro de 2011


IPI maior não afeta montadora ‘nacional’

As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Todos os carros trazidos ao Brasil por Fiat, Renault e Nissan vêm do Mercosul ou do México, com os quais o país tem acordos automotivos. Por isso, não haverá impacto da medida governamental para proteger a indústria nacional. Na GM, que lidera o ranking de importadores, os produtos que vêm de Austrália (Omega), Canadá (Camaro) e Estados Unidos (Malibu) representam menos de 1% das vendas, considerando os emplacamentos no acumulado deste ano até agosto. Os percentuais também são baixos na Peugeot (3,0%), na Toyota (4,5%) e na Citroën (6,7%). Procuradas, Volkswagen, Ford e Hyundai não detalharam a participação. Nesta semana, o presidente da Anfavea (associação das montadoras com fábrica no Brasil), Cledorvino Belini, havia dito que “são medidas duras para todo mundo”, se referindo à elevação de 30 pontos percentuais no tributo. “Também fomos prejudicados. Não existe lobby”, afirmou ele na ocasião.

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