A novela “Salve Jorge” que a TV Globo estreou na última segunda-feira (22) no horário das 9h substituindo “Avenida Brasil”, já enfrenta a reprovação de grupos evangélicos que postam na internet mensagens de repúdio ao folhetim. O movimento é organizado por fiéis da Igreja Universal que orientam todos os seus membros a não assistirem à novela de Glória Perez. O argumentando principal do grupo é que a história é um veículo de adoração a Ogum, já que São Jorge é uma das representações do orixá no Brasil. As manifestações começaram no blog “Exército Universal”, mantido por integrantes da igreja. Segundo os autores dos posts, o termo “salve”, incluído no título da novela, é uma saudação à entidade espiritual.
O grupo argumenta que com a saudação diária a Ogum (Jorge) o “Espírito de Deus” se distanciará dos lares brasileiros. Além do blog, os fiéis mantém uma página no Facebookna qual divulgam ocasionalmente mensagens de repúdio à novela. O “Exército Universal” ainda acusa “Salve Jorge” de promover “apologia ao lesbianismo” através das personagens de Vera Fischer e Tammy Gretchen, que se relacionarão com mulheres no decorrer da trama. O grupo já conta com o apoio do líder da igreja, o bispo Edir Macedo. Procurada pelo jornal Folha de S.Paulo, a Rede Globo se pronunciou sobre a acusação de adoração a Ogum. A emissora disse que “Salve Jorge” não fala sobre o santo que dá nome a novela, mas sobre o mito do guerreiro. Segundo a Globo, a referência a São Jorge está ligada ao fato de ele ser o padroeiro da cavalaria que é um dos núcleos da novela. Já o “Exército Universal” comentou a repercussão do caso negando que organize um boicote contra a novela. “O que foi divulgado por nós foram orientações (totalmente diferente de ‘boicote’) direcionado ao público evangélico, pois nós cremos em algo totalmente diferente do que será exibido na novela global”. (Correio)
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