A reforma política para ser auténtica teria que partir de baixo para cima, ou seja do povo para os políticos, com muito debate das diversas vertentes de pensamentos e ideias. Isso que estão fazendo é uma contra reforma. Antes que o povo se mobilize, eles os deputados estão criando uma reforma de faz de conta, isto por que não ataca os principais caminhos por onde se faz corrupção, ao contrario simplismente estão a legalizá-las.
O povo tem que está atento, se debruçar em estudar profundamente estas mudanças, pois nosso futuro poderá piorar, caso permanecermos na inércia de sempre. Reforma política relampago, sem discussão com a sociedade é atender aos interesses de uma minoria oligarca, contra uma maioria adormecida que talvez só se dará conta quando for tarde demais.
Os Deputados quer o fim da reeleição para os cargos
executivo, mas para eles a reeleição é infinita. "Dois pesos e duas
medidas." E o brasileiro, o que pensa? Por que não o fim da reeleição para
todos? Eles também aprovaram na noite desta quarta feira (27/5/15) depois de
uma manobra do presidente da Câmara Eduardo Cunha, a doação de empresas a
partidos para campanhas eleitorais, isto contrariando ao que os mesmos haviam
aprovado na madrugada do mesmo dia, no qual se proibia esta prática.
O que muda de fato? Quase nada. Já que atualmente as doações
podem ser feitas direta ao candidato. Mas dando ao partido, por ventura essas agremiações não repassaria ao seu candidato? Seria muita ingenuidade pensar que não. O
que muda de verdade, é que o candidato poderá deixar de ser responsabilizado
caso ocorra doações ilegais, como as que estão sendo apuradas na Operação Lava
Jato, e passaria a responsabilizar os presidentes de partidos.
Se fosse seguida, por exemplo, a decisão da madrugada de
terça, proibindo as doações de empresas, não haveria esta possibilidade de
doações legais ou ilegais, todas seriam ilegais. Os partidos sobreviveriam de
fundos e empresas por outro lado não seria favorecida depois de suas doações
com licitações ou legislações tendenciosas.
Então o que estamos vendo é uma reforma ou uma contra reforma?
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