A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, foi ameaçada de morte, supostamente pelo Estado Islâmico.
Segundo o jornal Clarín, a polícia de Buenos Aires recebeu o email com ameaças à presidente em 26 de abril."O sangue que os infiéis derramarão é o êxito do Islã a nível mundial. Estamos próximos do início de uma nova era", reza a mensagem.
O autor da carta, firmada pelo "Estado Islâmico do Sul", frisa que os três devem morrer "para substituir Alberto Nisman", fiscal morto em janeiro de 2015, um dia antes de este apresentar ao Congresso a acusação formal de encobrimento de supostos terroristas iranianos que teriam explodido um centro judaico em Buenos Aires em 1994.
Segundo o jornal, um acontecimento semelhante se deu em setembro de 2014, quando a polícia argentina recebeu três emails com ameaças. O fato foi divulgado pela própria presidente durante uma reunião com o papa Francisco.
O Clarín especifica que pode se ter tratado de uma conspiração da SIDE, Secretaria de Inteligência de Estado, entidade fechada no início de 2015. Em 2014, a presidente comentou o assunto assim:
As mensagens com ameaças do ano passado também estavam assinadas pelo "Estado Islâmico do Sul". Naquela altura, o suposto culpado foi achado perto das Três Fronteiras (entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai). Era um cidadão da Tunísia, em cujo computador foram encontrados os textos das cartas em questão.
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