Em Valente, Rui Costa entrega equipamentos para agricultores e autoriza construção de barreiros

O governador Rui Costa participa, hoje (28), de uma série de ações visando beneficiar a população do município de Valente, a 244 quilômetros de Salvador. Além de fazer a entrega de equipamentos destinados a facilitar o escoamento da produção agrícola e leiteira dos produtores rurais da região, Rui Costa autoriza a construção de seis barreiros, dos 300 que serão construídos nos municípios do semiárido, inaugura a creche municipal e ainda faz uma visita à fábrica de tapetes e carpetes de sisal mantida pela Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira – APAEB. Ao final da visita, o governador visita o Colégio Estadual Wilson Lins.

No início da manhã, às 9 horas, o primeiro compromisso do governador é a inauguração da Creche Centro Municipal de Educação Infantil Encantos do Saber. Em seguida, às 9h30, ele visita as instalações da fábrica de tapetes e carpetes de sisal mantida pela APAEB, onde conhecerá os modernos teares que produzem até 100 mil metros quadrados de tapetes e carpetes por mês. Localizada na Travessa Rodovia Luiz Eduardo Magalhães, 71, no bairro de Petrolina, a fábrica conta com 250 empregos diretos, e exporta parte dos 200 mil quilos de fio que produz por ano para a Argentina, Estados Unidos e países da Europa. 

O sisal é cultivado em 40 municípios da região semiárida do Estado. A fábrica, implantada em 1996, foi uma das soluções encontradas pela Associação para desenvolver a região sisaleira. Até então, o produto era pouco valorizado e o produtor, vítima dos atravessadores que impunham o preço que queriam. Atualmente, a APAEB gera 450 empregos e mantém diversas atividades na região, como uma escola voltada para o atendimento ao agricultor, programa de energia solar, reflorestamento, laticínio e produção de artigos de couro de cabra.

  

Entrega de equipamentos 

Após a visita à fábrica, às 10 horas, na praça da Prefeitura, Rui faz a entrega simbólica aos presidentes das associações comunitárias de oito tanques resfriadores de leite de cabra, 14 máquinas motoforrageiras, dois kits de irrigação para dois hectares e 30 barracas de feira para a comercialização dos produtos dos agricultores familiares. O objetivo da ação é fortalecer a cadeia produtiva da caprinocultura leiteira. O investimento total nestas ações chegou a R$ 280,2 mil, beneficiando 1.800 pessoas de diversas localidades de Valente, além dos municípios de Retirolândia e Santa Luz. 

No mesmo evento, Rui Costa assina a ordem de serviço para a construção de seis barreiros comunitários nas localidades de Alagadiço, Algodões, Ferros, Lagoa da Varginha, Pau de Colher e Santa Rita de Cássia. O projeto prevê a construção de 300 barreiros comunitários em 50 municípios do Estado, com investimento médio de R$ 42 mil em cada barreiro, no âmbito do Programa Água para Todos.

Na avaliação do conselho curador da Bahiafarma, que se reuniu na última quinta-feira (21), e possui participação de representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho Estadual da Saúde (CES) e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), além do governo estadual, decidiu-se, por unanimidade, recomendar ao Governo do Estado a transferência das atividades da Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil para a rede de farmácias privadas conveniadas ao Governo Federal.

Entende-se que existe um sombreamento de ações nas atividades das 24 unidades sob gestão da Bahiafarma e isto deve ser eliminado a fim de otimizar o recurso público. Dos 112 medicamentos disponíveis nas unidades da Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil, a maioria é disponibilizada dentro Programa da Assistência Farmacêutica Básica, que envolve Estado e Municípios, e são encontrados, em sua maioria, nas Unidades Básicas de Saúde.

Ressalte-se ainda que medicamentos para diabetes, hipertensão e asma, por exemplo, são distribuídos gratuitamente em mais de 800 farmácias credenciadas a rede “Aqui tem Farmácia Popular” na capital e no interior, o que demonstra que não haverá qualquer tipo de desabastecimento de medicamentos àqueles usuários.

Em um cenário nacional, estadual e municipal de subfinanciamento da saúde pública, deve-se evitar a todo custo o sombreamento de ações e neste caso, uma análise financeira criteriosa aponta um déficit nas contas. Por ano, as 24 unidades consumiam recursos da ordem de R$ 7,6 milhões, enquanto as receitas totalizavam aproximadamente R$ 1,1 milhão.

Sob nova gestão desde maio deste ano, a Bahiafarma é uma empresa estratégica no processo de atração e fixação de laboratórios e indústrias farmacêuticas a fim de criar um polo farmacêutico na Bahia nos próximos anos. Paralelo a isso, a nova diretoria criará dois novos segmentos: um voltado para o desenvolvimento de kits diagnósticos e outro para a produção de próteses, órteses e valvulas cardíacas. 

SECOM BA - Daniel Senna