Mulheres e militantes
do movimento Marcha de Mulheres Negras Contra o Racismo foram agredidos com
bombas e ameaçados com tiros disparados para o alto por um grupo de manifestante
que defendem o impeachment e a volta da ditadura. Eles estavam acampados em
frente a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, quando num gesto de intolerância
se dizendo ameaçados atacaram a passeata composta na sua maioria por mulheres,
isso no início da tarde desta quarta-feira (18).
A Polícia Militar foi
acionada e deteve dois dos atiradores identificados como sendo um policial
civil do Maranhão que disparou quatro tiros para o alto e um outro policial do
DF, que segundo a Polícia Civil de lá, foi conduzido à Corregedoria da
corporação, que está apurando a ocorrência.
Após o primeiro
disparo, lideranças da marcha pediram às participantes que se afastassem do
gramado central e "não aceitassem provocação". Outros tiros foram
ouvidos no local.
A marcha das mulheres
negras reunia 10 mil participantes até o momento da confusão, segundo a Polícia
Militar, ou 20 mil, de acordo com os organizadores. A manifestação tinha como
objetivo "mostrar o respeito pela ancestralidade" e lutar contra o
preconceito e o racismo, disse Vanda Menezes, uma das organizadoras do evento.
No Brasil as discriminações contras as mulheres em especial a negra ainda é muito presente e consiste em um grande desafio a vencer.
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