
Esses pagamentos foram incluídos na primeira prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na rubrica "serviços prestados por terceiros". Estão na lista ex-vereadores, ex-prefeitos e até pastores evangélicos.
Segundo a matéria, cada um, incluindo o ex prefeituravél jaguaquarense, recebeu até R$ 300 mil para subcontratar serviços para a campanha. Essa contratação indireta de serviços, porém, é vedada pela legislação, segundo o TSE.
Na prestação de contas, Benito declarou gasto de R$ 3 milhões, ante arrecadação de R$ 2,2 milhões. Deputado federal de 1990 a 2002, ele assumiu a presidência do PTB em 2012, quando Roberto Jefferson, preso pelo mensalão, afastou-se do cargo. Em 2013, assumiu uma vice-presidência do Banco do Brasil, mas, neste ano de 2014, ele levou a sigla para a oposição, apoiando a candidatura de Aécio Neves (PSDB) para o Planalto.

O ex-prefeito de Cícero Dantas, Zelito Ribeiro (PDT), a pastora Ana Cláudia Leite, o dentista Olympio Júnior e o advogado Erivan Rodrigues, por exemplo, afirmam que a verba foi repassada para fazer a campanha de Benito em suas regiões da Bahia.
Com o dinheiro, dizem, contrataram cabos eleitorais, fizeram pintura de muros e pagaram pela impressão de materiais. Esses serviços, porém, não constam da prestação de contas do candidato.
O presidente do PTB, Benito Gama, defendeu os repasses de recursos a aliados políticos para subcontratações de serviços na Bahia. Segundo ele, trata-se de prática que "todo mundo faz" e não é novidade em campanha.
Benito afirmou que cada líder tem um contrato no qual são discriminados os serviços. "Não é doação de dinheiro, é trabalho. O que fiz foi uma coisa racional, de facilitar minha gestão [de recursos]."
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