terça-feira, 6 de julho de 2010

Ex-companheiros de Kléber Menezes no É o Tchan são pegos de surpresa


Os ex-companheiros de Kléber Menezes no É o Tchan foram pegos de surpresa com a notícia de que o cantor estava envolvido na morte do policial militar Gepson Araújo Franco, na madrugada de domingo, na boate Eros, em Pituba, Salvador. A dançarina Juliane Almeida não acreditou quando soube.
- Não entendi nada. O Kléber sempre foi um amor, super alto-astral. Ele nunca teve um comportamento agressivo, pelo contrário. Tentei falar com ele, mas não consegui - conta Juliane, que foi rainha de bateria da Viradouro em 2009.
Milton de Souza, empresário do grupo É o Tchan, garante que Kléber sempre teve uma postura profissional. O vocalista integrou a banda durante o carnaval de 2010.
- Nas viagens que fez com a gente, ele sempre foi responsável, além de bom cantor. Não temos o que dizer do rapaz. Infelizmente, foi uma fatalidade - afirma.
Kléber Menezes responde em liberdade pela morte do PM. A confusão começou depois que um amigo do policial mexeu com uma mulher que acompanhava o cantor. Durante a discussão, Gepson sacou a arma. Em seguida, Kléber partiu para cima do PM e os dois começaram a brigar. Enquanto lutavam, a arma do PM acabou disparando e a bala acertou o peito do policial, que morreu no local.
Na última segunda-feira, o cantor prestou depoimento na 16ª DP (Pituba) e afirmou que o disparo foi acidental. Procurado pela reportagem do EXTRA, Kléber não atendeu às ligações.
- As sete testemunhas já foram ouvidas, tanto os amigos do Kléber quanto do Gepson. As imagens das câmeras de segurança da boate já estão com a perícia - afirma o delegado Roberto César, que completa: - as investigações apontam que ele agiu em legítima defesa.

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