terça-feira, 22 de maio de 2012

Governador esclarece seus limites diante da greve dos professores


Reprodução/ Record BahiaA greve dos professores da Rede Estadual de Ensino completa nesta terça-feira (22) 42 dias. São 1,2 milhão de alunos sem aula, professores reivindicando reajuste salarial, governo apresentando barreiras de negociações e o impasse continua.
Na manhã desta terça-feira (22) o governador deixou claro que sempre esteve aberto a negociações. Em entrevista concedida ao apresentador Raimundo varela no programa Balanço Geral Jaques Wagner comentou a ação dos professores, que independente das negociações, estão comprometendo o ano letivo dos estudantes e da educação do Estado. Em condição aos acordos já apresentados, Wagner espera uma conscientização da categoria de modo que se possa voltar as negociações após a normalidade das aulas.  “Eu já disse várias vezes que salário a gente negocia todo ano, portanto eu acho um absurdo sacrificar o ano letivo das crianças principalmente das crianças mais necessitadas que estão na escola pública, por conta de uma negociação salarial”, disse o governador, criticando a postura dos docentes.
Para os professores, sem uma nova rodada de negociação, não há volta retorno, já para o governo, não há tentativa de novo acordo sem as aulas retomarem.
A última proposta apresentada pelo governo foi de que os professores retomem as atividades e deste modo não haverá corte de ponto, será efetuado o pagamento do salário cortado referente ao mês de abril e não haverá suspensão do pagamento do salário do mês de maio.
De acordo com Jaques Wagner foi concebido o piso para professores portadores de licenciatura o aumento geral de aproximadamente12%. Segundo ele, o Estado já tem uma garantia de ganho real de 4 % para o ano que vem e mais 3% no ano seguinte. Porém, o líder baiano ressalta que para este ano, o governo não tem maiores condições de negociação. “Eu tenho limites no orçamento para fazer gasto com pessoal. Eu já anunciei que a volta as aulas ensejaria o pagamento dos dias parados e portanto descontados  de abril e que nós pagaríamos a folha sem desconto no mês de maio. O problema é que eles precisam tomar decisão porque a folha ta rodando”,completa o governador deixando claro que agora a decisão é dos professores.
“Nós não estamos no final da fila, nós não somo vilões do pior salário, mas é óbvio que todo mundo quer ganhar mais”, finalizou. Informações e foto Varela Noticias

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