quinta-feira, 21 de junho de 2012

IMPEACHMENT OU GOLPE DE ESTADO NO PARAGUAY?


Presidente eleito do Paraguay Fernando Lugo
Os Países da UNASUl ( União de Países Sul Americanos) decidiram nesta quinta-feira (21) enviar seus chanceleres ao Paraguai, país onde o presidente esquerdista Fernando Lugo, teve um processo de impeachment aprovado pela Câmara do Deputados que é controlada por membros da extrema direito. Eles o acusam  após um embate sangrento entre policiais e grupos armados que deixou 17 mortos na semana passada, entre eles sete policiais.
A Policia  teria sido emboscada por grupos fortemente armados em meios agricultores sem terra quando ia executar uma ordem de despejo em uma fazenda no nordeste do país.
O grupo de chanceleres da UNASUL partirá nesta noite do Rio de Janeiro, onde participavam da Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável.
"Os presidentes expressaram sua convicção de que deve preservar-se a estabilidade e o pleno respeito à ordem democrática no Paraguai", disse o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, em um breve comunicado lido a jornalistas.
No comunicado, Patriota observou que deve ser observado o "pleno cumprimento dos dispositivos constitucionais".
Em uma votação rápida, a Câmara paraguaia aprovou a abertura de um processo de impeachment com 66 votos a favor e 1 contra. Três parlamentares estavam ausentes.
A tentativa de abertura de processo de impeachment agora passará para o Senado, que também é controlado pelos opositores de Lugo. Não ficou imediatamente claro quando isso poderia acontecer.
Lugo disse em uma transmissão na televisão nacional que não iria renunciar. E especialistas acreditam na tentativa de golpe de estado e desestabilização na nação vizinha ao Brasil. A situação do Paraguai já é critica, pois o crime organizado de drogas e de contrabando reside a mais de cinquenta anos naquele território de onde se infiltram em outros países inclusive o Brasil. 
Segundo especialista é comum que este crime organizado se infiltrem e influenciem políticos a realizarem atos desestabilizadores na frágil democracia paraguaia que viveu até pouco tempo sob mando de ditaduras corruptas e sanguinárias, afim de tirarem proveitos para propagarem seus crimes.

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