segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL SOBE E SE APROXIMA DOS 75 ANOS

Em 2013, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,9 anos (74 anos, 10 meses e 24 dias), um incremento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012 (74,6 anos). Para a população masculina, o aumento foi de 3 meses e 29 dias, passando de 71,0 anos em 2012 para 71,3 anos em 2013. Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor (3 meses e 14 dias), passando de 78,3 anos para 78,6 anos. A taxa de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) em 2013 ficou em 15 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até 5 anos de idade), em 17,4 por mil.
Essas e outras informações estão nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, que apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. A pesquisa completa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/tabuadevida/2013/default.shtm
A unidade da federação com maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos, em 2013, foi Santa Catarina, com 78,1 anos. Santa Catarina também foi o estado com maior esperança de vida para os homens (74,7 anos), e para as mulheres (81,4 anos). Juntam-se à Santa Catarina os estados do Espírito Santo com média de 77,1 anos; Distrito Federal 77,3 anos; São Paulo 77,2 anos e Rio Grande do Sul 76,9 onde inclusive as mulheres ultrapassaram a barreira dos 80 anos. Em relação à mortalidade infantil, a maior taxa foi observada no Maranhão (24,7 por mil nascidos vivos), e a menor em Santa Catarina (10,1 por mil). A mortalidade na infância também é maior no Maranhão (28,2 por mil) e menor em Santa Catarina (11,8 por mil). A título de comparação, vale destacar que no Japão, para ambos os sexos, a esperança de vida ao nascer é de aproximadamente 83 anos, a mortalidade infantil é de dois óbitos por mil nascidos vivos e a mortalidade na infância é de três por mil.
Já na Bahia, a expectativa de vida ficou na casa dos 68,4 anos para homens e 77,4 para mulheres, perfazendo uma média de 72,7 anos. Com crescimento de 13 anos de vida entre os anos de 1980 e 2013.
Entre 2012 e 2013, foram observados aumentos na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais da distribuição, com ênfase nos menores de 1 ano e com maior intensidade na população masculina
Entre 2012 e 2013, também diminuiu a mortalidade feminina dentro do período fértil (15 a 49 anos). Em 2012, de cada cem mil nascidas vivas, 98.105 iniciariam o período reprodutivo e, destas, 93.568 completariam o período. Já em 2013, de cada cem mil nascidas vivas, 98.176 atingiriam os 15 anos de idade e, destas, 93.743 chegariam aos 50 anos.
A fase adulta (15 a 59 anos) também foi beneficiada com o declínio dos níveis de mortalidade. Em 2012, de mil pessoas que atingiriam os 15 anos, cerca de 848 completariam os 60 anos. Já em 2013, de mil pessoas com 15 anos, 852 atingiriam os 60 anos, isto é, foram poupadas quatro vidas para cada mil pessoas neste intervalo de idade.

Fonte: IBGE

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