segunda-feira, 26 de outubro de 2015

IBOPE: 55% dos eleitores não votariam em Lula, mas ele mantém melhor aprovação entre os políticos

O número de eleitores que disseram que não votariam no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de jeito nenhum na eleição presidencial de 2018 passou de 33 por cento em maio de 2014 para 55 por cento agora, mas seus adversários não ganharam terreno com isso, de acordo com pesquisa do Ibope publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira.

Entre os possíveis adversários do ex-presidente na disputa, também houve um aumento na rejeição do eleitorado.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado por Dilma Rousseff na eleição presidencial do ano passado, teve alta de 42 por cento para 47 por cento no número de eleitores que disseram se recusar a votar nele.

A rejeição à ex-senadora Marina Silva, que também disputou a eleição de 2014, foi de 31 por cento para 50 por cento, e ao senador José Serra (PSDB-SP) de 47 por cento para 54 por cento.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tiveram rejeição de 52 por cento, segundo o levantamento. Para eles, não há comparativo com o ano passado.

Para o levantamento, publicado pelo colunista José Roberto de Toledo, o Ibope perguntou qual frase descreve melhor o que o eleitor pensa a respeito de determinado político entre as seguintes opções: se votaria nele com certeza para a Presidência, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar.

Entre os possíveis candidatos em que os eleitores disseram que votariam com certeza, Lula tem a maior taxa de eleitores que dizem que votariam nele com certeza, com 23 por cento, Aécio apareceu em segundo lugar, com 15 por cento, seguido por Marina, com 11 por cento, Serra, com 8 por cento, Alckmin, com 7 por cento, e Ciro, com 4 por cento.

Nesse levantamento, um mesmo eleitor pode dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles, por isso, as taxas não somam 100 por cento, de acordo com o Estadão.

A pesquisa foi realizada entre 17 e 21 de outubro.

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