domingo, 9 de setembro de 2012

APÓS CAPOTAR, CARRO PEGA FOGO E MATA DOIS JOVENS


Um jevem morreu enquanto que outro ficou gravemente ferido em um acidente na BA-148, na altura da cidade Brumado, por volta das 21h de sábado (8).
Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), ambos estavam em um carro de placa DEF-4691, da cidade de São José do Rio Preto (SP), que retornava da cidade de Brumado para a localidade de Serra Preta, quando capotou e arremessou o jovem Samuel Teixeira Dias que foi encontrado a cerca de 400 metros de distância do local onde o veículo foi parar após capotar no local.  Ele estava no banco do carona e não usava o cinto de segurança. Samuel foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Regional Magalhães Neto, em Brumado, em estado gravíssimo, vindo a falecer na manhã deste domingo (9).
Já o condutor do veículo, identificado como Samuel Silva Bittencourt, de 21 anos, ficou preso ao carro pelo cinto de segurança, e morreu carbonizado após o veículo incendiar com o capotamento.  Segundo a PRE, o acidente deve ter sido provocado pelo excesso de velocidade. E no momento em que o motorista entrou em uma curva, ele teria perdido a direção do veículo capotando no local.

1 comentários:

Unknown disse...

OS MOTIVOS QUE LEVAM A PERDA DE VIDAS HUMANAS!!

Soma-se a imprudência, a ingestão de álcool mais a confiança nos nossos carros inseguros, tem-se uma triste resultante: vítimas.
Os nossos carros inseguros:
Recentemente, tive a infelicidade de presenciar a morte de duas pessoas carbonizadas após colisão frontal entre dois automóveis. As chamas propagaram rapidamente consumindo um dos autos, vide foto, abaixo, em poucos minutos. Trabalhando há 30 anos como engenheiro químico, especializado em materiais – plásticos e borrachas, venho aqui denunciar que os testes de combustibilidade destes materiais plásticos e borrachas, feitos em laboratórios, nunca se aproximam de uma situação real. As borrachas são compostas por elastômeros e aditivos óleos minerais, sendo que estes últimos são altamente voláteis e combustíveis. E no Brasil o mercado de reposição( mercado paralelo) desconhece as normas de combustibilidade dos materiais. Os plásticos, mesmo os mais resistentes à propagação da chama, com aditivos antichamas, amolecem e derretem(gotejam) e acabam contribuindo para ampliar a área de queima(combustão) e depois passam ser combustível, acentuando a queima pela elevada taxa de evaporação do álcool. Os carros populares não possuem corte de combustível em caso de colisão, o que faz com que a bomba de combustível trabalhe , envie combustível e continue a alimentar as chamas; neste caso, as chamas chegaram a mais de 3 metros de altura. As engenharias buscam fazer autos mais leves, chapas de aço finas com objetivos de redução de peso(economia de combustível), redução de custos e energia de impacto. Cabe lembrar que as chapas têm que ter um mínimo de espessura pelo menos para suportar após a colisão uma estrutura suficiente para impedir a total desintegração do veículo. Nos carros populares no Brasil sentimo-nos como se estivéssemos dentro de uma lata de alumínio (refrigerantes), face à facilidade com que se amassam e se mutilam. No Brasil o carro popular custa muito caro, a margem de lucro é altíssima e nossas autoridades pouco cobram sobre a melhoria da segurança veicular. Os nossos automóveis são os mais caros do mundo. O lucro está acima da preservação da vida e se pessoas como eu não continuarem a insistir em divulgar nos meios de comunicação estes elementos e cobrar melhorias poucas coisas serão feitas ou se levará muito tempo para corrigi-las. Abaixo, acrescento uma normalização do Contran. Veja o absurdo a que ponto chegou. Estes Dados estão na Internet, fabricante de material plástico (ABS) para interiores dos automóveis. Em termos mundiais, o crescimento anual dos aditivos antichama é de cerca de 8-10% devido às grandes exigências impostas pelos órgãos governamentais em determinadas aplicações. No Brasil, o consumo ainda é considerado muito pequeno, pela inexistência de leis que regulamentem e exijam a utilização eficaz. Por exemplo, na indústria automobilística a exigência para a velocidade máxima de propagação do fogo nos revestimentos internos é de 80 mm/min. nos países desenvolvidos; esta exigência no Brasil, pelo Contran, é de 250 mm/min. Tenho assistido a inúmeros vídeos de veículos pegando fogo. Normalmente um carro popular quando inicia a chama na parte frontal do veículo leva aproximadamente 3 minutos para atingir sua parte interna (painel) e mais 4 minutos para concluir toda a combustão interna, ou seja: após 7 minutos o tanque já está em combustão. Estatísticas de Incêndios no Estado de São Paulo Corpo de Bombeiros Automóveis = 76 % Outros = 24% Fonte: A importância do Extintor veicular • Nonos Prevenção Online Quanto à resistência a colisão o Brasil todo já conhece o CRASH TEST e são poucos que cobram melhorias das performance quanto à preservação estrutural e/ou mesmo reforços estruturais e projetos mais seguros. Compra-se automóvel por beleza, luxo e design, etc., mas não se compra pensando em segurança.

JORGE ALMADA



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