terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dilma confirma baianos em ministérios

 No início da noite de ontem, a presidente da República eleita Dilma Rousseff (PT), através de sua assessoria, enviou nota à imprensa oficializando os nomes de mais sete ministros. Conforme anunciou nos últimos dias, o deputado federal Mário Negromonte (PP) teve seu nome confirmado para a pasta das Cidades. Quem deixa o cargo é seu correligionário, Márcio Fortes, que não gozava do apoio da bancada da sigla.
Negromonte exerceu por quatro vezes o cargo de deputado federal e foi reeleito pelo PP da Bahia nas eleições de outubro. Agora, aos 60 anos, foi escolhido para ocupar o Ministério das Cidades no governo Dilma Rousseff após ter sido ponto de apoio na relação de ex-ministro do PP com o Congresso. O parlamentar já passou pelo PMDB (1986-1988), PSDB (1988-2001); PPB (2001-2003) e está no Partido Progressista (PP) desde 2003. Negromonte cumpriu o mandato de deputado estadual entre 1991 e 1994. Também atuou como secretário de Transporte de Salvador. O parlamentar liderou o PP na Câmara nos últimos quatro anos (2006-2010). É o atual vice-presidente Nacional do partido, presidente do diretório estadual na Bahia e presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Além de Mário Negromonte, foram oficializados ontem os nomes de Alexandre Padilha (Saúde); Ana de Hollanda, irmã do cantor e compositor carioca Chico Buarque, que será a ministra da Cultura, em substituição ao baiano Juca Ferreira; Tereza Campello comandará o Ministério do Desenvolvimento Social; também pela cota da Bahia, Luiza Helena de Bairros assumirá a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial e Orlando Silva Jr. permanece comandando o Esporte.
Restam ainda sete ministérios a serem nomeados pela futura moradora do Palácio da Alvorada. A petista, no entanto, não definiu data para as novas nomeações, mas a expectativa é a de que ela tome posse do cargo de presidente já com o time completo. Ainda estão pendentes os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional, além do ministro-chefe Gabinete de Segurança Institucional e das secretarias de Relações Institucionais, Especial de Políticas para as Mulheres e Especial de Portos. Outro nome que deve ser indicado antes da posse é o do responsável pela Controladoria-Geral da União (CGU).

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