quinta-feira, 26 de março de 2015

Invasão da Arábia Saudita ao Iêmen já custam a vida de 65 civis


O regime monarquico da Arábia Saudita lançou uma invasão militar no Iêmen contra os rebeldes huthis, informou nesta quarta-feira o embaixador saudita em Washington, Adel Al Jubeir.
"A operação visa a defender a ditadura do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, apoiado por Riad, contra os rebeldes xiitas apoiados pelo Irã
Al Jubeir disse que a ação se limita, no momento, a incursões aéreas contra vários alvos no Iêmen, acrescentando que espiões militares estão mobilizados e que a coalizão "fará o que for necessário".
O embaixador assinalou que não fornecerá detalhes sobre o apoio dado pelos aliados da Arábia Saudita, mas explicou que receberá apoio particular os Estados Unidos".
“A milícia que derrubou a ditadura pró-americana controla ou pode controlar mísseis balísticos, armas pesadas e uma força aérea”, disse Al Jubeir, argumentando que o avanço dos huthis não pode ser tolerado.
A invasão é coordenada por regimes famigerados e violentos como os da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Barein e Emirados Árabes.
O ex ditador do Iemen, Hadi fugiu para Aden no início de fevereiro, quando os rebeldes assumiram o controle da capital, Sanaa, com a suposta ajuda do Irã e do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, deposto em 2012 após 33 anos de poder.
Durante a noite a Força Aérea saudita atacou o aeroporto da capital iemenita Sanaa e vários objetos militares no quadro da operação militar contra o grupo xiita rebelde Houthis.
Segundo os últimos dados,  nos bairros residenciais perto do aeroproto de Sanaa morreram65 pessoas, inclusive crianças e mulheres, diz Sputnik Arabic citando um funcionário local.    

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