domingo, 12 de abril de 2015

Itiruçuense, secretária de Luiz Argôlo teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça federal após prisão na Lava Jato

A secretaria do ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD), de nome Élia Santos da Hora que é natural de Itiruçu, que também teria sido presa na última sexta-feira (10) durante a 11ª etapa da Operação Lava Jato, teve cerca de R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça Federal. A decisão foi do juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações da citada operação.
Além dos 20 milhões de Élia, a Justiça também bloqueou R$ 40 milhões dos ex-deputados Pedro Corrêa (PP/PE) e do próprio Luiz Argôlo, alvos da Operação. Os dois ex-parlamentares e o ex-deputado André Vargas (sem partido) foram presos na última sexta (10), além da secretária. As investigações desta etapa abrangem crimes que vão além da Petrobras e envolvem até contratos de publicidade da Caixa e desvios da saúde.
Um ex-assessor de Pedro Corrêa – Ivan Vernon Gomes Torres Junior também teve R$ 20 milhões bloqueados. Já o caseiro de uma propriedade rural do ex-deputado – Jonas Aurélio de Lima Leite ( com R$ 20 milhões) – e Marcia Danzi Russo Correa de Oliveira ( comR$ 20 milhões), nora de Pedro Corrêa da mesma maneira também teve o dinheiro bloqueado.

Além do bloqueio, a Justiça Federal decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da agência de publicidade Borghi Lowe e de seis produtoras sob suspeita de envolvimento no esquema de propinas para o ex-deputado petista André Vargas. As investigações alcançam período de seis anos, de janeiro de 2009 a março de 2015.

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