segunda-feira, 18 de maio de 2015

Prefeitura de Jaguaquara faz inaugurações nos 94 anos de emancipação

A Prefeitura de Jaguaquara inaugurará nesta segunda feira, feriado naquele município em virtude da comemoração de sua emancipação política, a conhecida Praça da Bíblia, numa área da Rua Menandro Menahim, no bairro Palmeira, em Jaguaquara.  A principio a praça seria entregue em 30 de janeiro, mas ouve atrasos e uma nova data foi marcada, para esta segunda feira. Além desta obra, um Ginásio de Esportes será inaugurado no mesmo bairro. Jaguaquara completa hoje 94 anos de emancipação político administrativo.
Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 51 019 habitantes, de acordo com os dados do Censo 2010.
"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca).
Jaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda. Na sede da fazenda, havia três casas: a casa da sede, residência do casal, posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva, uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes, que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra e, uma casa de farinha que foi reformada e transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Dr. Menandro Minahim. Atualmente, foi vendida pela família Minahim, a um empresário local e, infelizmente demolida.
No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra. Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca.
A Lei 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi. Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto 1 540. Através da Lei Estadual 1 472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila e município sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia. O Decreto 1 560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município. A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual 1 673, de 30 de agosto de 1923.
Imigração
Em 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortifrutigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru.
Geografia
Situado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros e principalmente, tomate, batata e chuchu.
Clima
Caracteriza-se por possuir um clima do tipo seco sub-úmido: apresentando frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21,5°C, e um índice pluviométrico entre seiscentos e mil milímetros.
Subdivisões
A Zona Urbana está dividida nos bairros: Centro, Muritiba, Casca, Bela Vista, Palmeira, Arco-Íris, Nova Jaguaquara, São Jorge (Ceará), São João Batista, Cruzeiro, Lagoa, Malvina I, Malvina II, Urbis e Cidade de Deus.
Distritos: Ipiúna (Baixão), Itiúba e Stela Câmara Dubois (Entroncamento). Além de vários povoados e vilarejos rurais.

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